segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dá-me 5 Palavras! #4


Olá a todos! 
Cá está a quarta edição do Dá-me 5 Palavras!
Desta vez as palavras são: alface, monte, arrastadeira, armário, xilofone.



O Monte Arrastadeira

Existem muitos montes emblemáticos por esse mundo fora: Monte Rushmore, Monte Fuji, Montepio, entre outros. No entanto há um outro monte cuja história é extremamente espectacular e no entanto goza de um estatuto de fama pouco superior ao de Paul Fusco, actor que deu voz a Alf.

O Monte Arrastadeira deve o seu nome a um fenómeno raríssimo nunca antes visto no campo da Geologia mas já vislumbrado na área das indústrias metalúrgicas e até visto de relance em actividades piscatórias levadas a cabo no rio Caima.

Este monte formou-se a partir de uma alface.

Certa vez, em Abuxarda (freguesia do concelho de Bijagós de Cima), um senhor de seu nome Zé do Xilofone decidiu começar uma plantação de alfaces. Zé deve o seu nome a um acontecimento que tinha ocorrido alguns anos antes, quando este participava no Poço da Morte, montado na sua carroça. Como se não bastasse ir acima dos 20 km/h, Zé ia vendado. Acontece que a velocidade estonteante o enganou e Zé caiu no poço, batendo com a cara no chão e ficando - imediatamente - desdentado. Ele nem viu o que lhe aconteceu! Lá está… estava vendado. Ora para remediar isto, Zé foi ao dentista mas o que sucede é que não havia dentes em stock e, aproveitando o facto de o dentista ser músico na Banda Filarmónica Abuxardense de Bijagós, foram postas lâminas de xilofone no lugar dos dentes. Quanto mais complexa fosse a refeição de Zé, mais bonita era a música, tendo-se até tornado solista na tal Banda Filarmónica. Os outros músicos levavam os saxofones, as flautas e as tubas. O Zé levava as bolachas de água e sal.

Continuando!
Zé queria fazer uma plantação de alfaces mas o único sítio livre que tinha era um monte praticamente deserto e demasiado longe para ir a pé com as alfaces (sim, porque Zé planta a alface já crescida. É uma técnica bastante inovadora.). Ora, como Zé tinha esfolado a sua carroça naquela fatídica participação no Poço da Morte, não encontrou solução senão a de pegar no armário do seu quarto e enfiar para lá as alfaces todas. Zé empurrou o armário até ao monte, mas depois constatou que o declive não era propício à realização desta técnica. Não era tarde nem era cedo! Zé pegou numa corda e arrastou o armário até ao cimo do monte. Arrastou, arrastou, arrastou mas o esforço e o facto de não ir à casa-de-banho desde a manhã desse mesmo dia, fez com que Zé se "libertasse" em cima do monte, enquanto arrastava o armário, e fizesse xixi ali mesmo.

Ainda assim, este incidente não foi infeliz! A urina de Zé serviu de adubo e ao, portanto… regar… os campos por onde o armário tinha sido arrastado, fez crescer imediatamente - veja-se - nada. Não cresceu nada. A urina não faz crescer nada.

Vai-se a ver e afinal o monte já estava formado quando as alfaces lá foram parar. Sendo assim esta história não tem qualquer interesse. Pronto.




SoFt



Um comentário:

Anônimo disse...

Que fim abrupto!!!

Desapontaste toda a gente.

Mas o Zé fazia música com os dentes e bolachas de água e sal na mesma, e isso é o que importa!

Já agora: se eu conheço o Paul Fusco, toda a gente tem de conhecer. Logo, ele é famoso!